Segundo a Folha de S. Paulo, 48 profissionais estrangeiros tentaram passar no exame de revalidação do diploma, mas foram reprovados. Revalida não é exigido pelo programa

São Paulo – Dos profissionais estrangeiros selecionados na primeira etapa do programa federal Mais Médicos, 48 foram reprovados no exame Revalida, usado para reconhecer o diploma de medicina obtido no exterior. O péssimo resultado, no entanto, não é um problema já que o programa federal não exige a revalidação de diplomas de fora do Brasil.

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, apenas um dos profissionais estrangeiros que fazem parte do Mais Médicos foi aprovado na primeira fase do Revalida.

À Folha, alguns dos médicos reprovados criticaram o exame e disseram que ele exige conhecimentos muito mais especializados do que os usados no atendimento básico – área para qual foram designados.

A Folha chegou aos 48 nomes cruzando a lista do resultado da primeira fase do exame com os dos profissionais inscritos na etapa inicial do programa.

Os profissionais do Mais Médicos reprovados no exame já têm o registro único concedido pelo Ministério da Saúde e atuam em 15 Estados. São Paulo é a cidade com mais reprovados (sete).

Em sua defesa, o Ministério da Saúde afirmou ao jornal que, ao não exigir o Revalida, os médicos podem atuar “exclusivamente na atenção básica do SUS”. Além disso, o ministério disse que a prova que já é aplicada aos profissionais do Mais Médicos formados no exterior “assegura que só participem do programa profissionais com condições de atender a população”.

Revalida

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) é conhecido pelo seu alto grau de dificuldade. Na edição deste ano, menos de 10% dos candidatos foram aprovados na primeira fase da prova. Isto é, apenas 155 dos 1.595 médicos inscritos.

Para obterem o direito de atuar livremente no país, os candidatos ainda precisam ser aprovados na segunda etapa do exame.

No ano passado, o índice de aprovação variou entre 6,41% de aprovação entre estudantes bolivianos (o mais baixo) e 27,27% de aprovação entre os venezuelanos (o mais alto).

Fonte: Exame.com

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