O Ato Público em protesto à falta de investimento na saúde, à importação de médicos estrangeiros sem a devida revalidação do diploma e ao veto de artigos na Lei do Ato Médico, reuniu centenas de profissionais e estudantes de Medicina em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), no final da tarde de hoje.

A manifestação da classe médica, que pela manhã vistoriou hospitais e unidades de saúde da rede pública da Grande Vitória, acompanha a mobilização nacional da categoria, o que inclui a suspensão do atendimento eletivo e ambulatorial tanto na rede particular quanto na pública, nos dias 30 e 31 de julho. Com isso, somente os serviços de urgência e emergência ficaram mantidos nesses dois dias.

As unidades visitadas hoje foram Hospital Infantil Nossa Senhora de Glória, Hospital e Maternidade São João Batista, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Carapina e UPA de Itacibá. Estiveram presentes nessa fiscalização organizada pelas entidades médicas capixabas os presidentes do CRM-ES, da Associação Médica do Espírito Santo (Ames) e do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes), respectivamente, Aloízio Faria de Souza, Carlos Magno Pretti Dalapicola e Otto Baptista, junto com representantes dos estudantes de Medicina e da classe médica capixaba.

Ontem o mesmo grupo foi nos hospitais São Lucas, Antônio Bezerra de Faria e nos Pronto-Atendimentos (PAs) da Glória e de São Pedro. Em todos ficou constatado o que as entidades médicas denunciam há anos: falta de estrutura para que sejam prestados atendimentos médicos de qualidade para a população.

Segundo o presidente do CRM-ES, Aloízio Faria de Souza, a falta de respeito com o paciente é gritante, “a começar pela Vigilância Sanitária que permite essas inaceitáveis situações.” Várias denúncias sobre a falta de condições de atendimento nas unidades públicas de saúde, principalmente no Hospital São Lucas, já foram feitas às autoridades públicas estaduais, federais e até mesmo aos órgãos internacionais.

Mais protesto

No dia 30, pela manhã, os médicos e estudantes de Medicina foram aos hospitais e PAs da Grande Vitória e, à tarde, realizaram uma panfletagem e aferição de pressão arterial da população, em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Hoje (31), novas vistorias foram feitas em unidades públicas de saúde e, a partir das 17 horas, em frente ao CRM-ES, foi realizado um Ato Público.

Nesses dois dias de mobilização, somente os atendimentos de urgência e de emergência foram mantidos. O protesto é nacional contra a falta de investimento na saúde pública, a importação de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma e ao veto de artigos na Lei do Ato Médico.

 

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