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Conselho Regional de Medicina

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As vantagens, os cuidados e as preocupações técnicas e éticas com o uso da Inteligência Artificial na Medicina foram tema de encontro dos conselheiros do CRM-ES nesta terça-feira (17), no Plenário do CRM-ES.

A corregedora do CRM-ES, Dra. Karoline Calfa, que vem se dedicando ao estudo da IA na Medicina, fez uma apresentação para os colegas conselheiros. Ela acredita que a ferramenta fará uma revolução em quase todas as áreas, inclusive na área médica. “Por isso, temos de nos preparar para resguardar as questões éticas da Medicina, garantindo ao médico o máximo de conhecimento possível para a melhor utilização do IA e para o seu uso em benefício do paciente, mas garantindo a última palavra do médico.”

Durante a apresentação da corregedora, ela também destacou a importância da autonomia médica e o cuidado na interpretação dos dados que a IA pode oferecer. “Sempre há risco de diagnóstico e a proposição de tratamentos errados, mas, se bem utilizada, ela pode transformar bons médicos em médicos ainda melhores”, disse Dra. Karoline Calfa.

Em algumas áreas da Medicina, a IA já está ganhando espaço, especialmente para acelerar na interpretação de exames e de exames por imagem e no apoio a decisão médica, como destacou a médica. “Mas tudo isso exige uma interpretação crítica do que a IA nos apresenta”, segundo Karoline Calfa.

Para que essa utilização seja mais proveitosa, a corregedora do CRM-ES ressaltou a importância da saber municiar a ferramenta, orientando com dados qualificados a IA, o que é chamado de engenharia de prompts (processo em que você orienta as soluções de inteligência artificial generativa para gerar os resultados desejados).

Toda a discussão feita entre os conselheiros do Conselho de Medicina vai ao encontro da atuação do CFM, que quer regulamentar o uso da IA, mas com o compromisso de valorizar a medicina, a segurança do paciente e a atualização contínua da prática médica diante das transformações tecnológicas.

CONHECIMENTO PARA TODOS

Além do debate sobre o uso que já se faz da ferramenta, o aprofundamento das questões sobre o tema, especialmente de como utilizar de forma produtiva e ética a ferramenta, ganha cada vez mais destaque no sistema dos conselhos regionais e federal de Medicina.

Os conselheiros que atuam no Espírito Santo, por exemplo, querem que a IA faça parte da grade de cursos e módulos do Programa de Educação Médica Continuada (PEC). “É preciso se preparar e preparar os colegas médicos, tendo como base a regulamentação da IA, para o melhor uso da ferramenta, as boas práticas médicas e, especialmente, as questões éticas envolvidas”, disse o presidente do CRM-ES, Dr. Fernando Tonelli.

A ideia é que o PEC ofereça conteúdos grátis sobre o tema aos médicos que atuam no Estado, seja por meio de cursos na Grande Vitória e módulos no interior do Estado e/ou por videoaulas e podcasts, nos canais do CRM-ES no YouTube e no Spotify.

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