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Na Semana das Crianças – de 12 a 18 de outubro, os Conselhos Federal e regionais de Medicina realizarão atividades nos estados para chamar atenção dos médicos e da sociedade para o desaparecimento de crianças. Por ano, estima-se que 50 mil somem no país e cerca de 250 mil ainda não foram solucionados. No mundo esse número chega a 25 milhões.

Nos dias 11 e 12 de outubro, os membros da Comissão de Ações Sociais da Autarquia estarão em atividade na cidade Aparecida, em São Paulo. O grupo aproveitará da Festa da Padroeira (Nossa Senhora Aparecida), que reúne cerca de 110 mil pessoas, para fazer uma conscientização sobre o tema. “São medidas simples que podem salvar vidas. Todos nós somos responsáveis por esta causa”, explica o integrante Ricardo Paiva.

No Espírito Santo, o Departamento de Fiscalização do CRM-ES vai divulgar a Campanha nos hospitais, Pronto-Atendimentos e Unidades de Saúde, entregando cartazes e fôlderes alusivos ao assunto.

Já em Brasília (DF), no dia 14, está confirmado o lançamento do site www.criancasdesaparecidas.org no Congresso Nacional, a partir das 10h, no Plenário 02, Anexo II, Ala Senador Nilo Coelho. Durante a reunião, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal ainda analisará a proposta do CFM de projeto de lei sobre ações para busca e proteção de crianças e adolescentes (SUG nº 1/2015).

Durante a semana, a Comissão de Ações Sociais ainda trabalha na divulgação de informações sobre o tema e incentiva a iluminação de monumentos, hospitais pediátricos e prédios das principais cidades de laranja para chamarem a atenção da sociedade para o problema. O Teatro Santa Isabel, em Recife (PE), é um dos pontos que já confirmaram a adesão à campanha.

A Campanha Criança Desaparecida do CFM e CRMs tem apoio formal de diversas entidades médicas brasileiras e latino-americanas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), além da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Igrejas Batistas, Movimento Humanos de Direitos (Mhud), Instituto de Migrações de Direitos Humanos (IMDH), ONG Mães da Sé, Rede Marista, Hospital Pequeno Príncipe do Paraná e do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).

Ação médica – O Conselho Federal de Medicina (CFM) aposta ser possível reverter esta realidade. Por isso, desenvolve junto à categoria uma campanha de conscientização desde 2011. Por meio da Recomendação nº 4/2014, os profissionais médicos e instituições de tratamento médico, clínico, ambulatorial ou hospitalar foram orientados sobre como o quê observar e fazer para ajudar neste esforço contra o desaparecimento de menores.

O documento orienta os médicos a prestarem atenção nas atitudes desses pequenos pacientes: “observar como ele se comporta com o acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada; observar se existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas ou até abusos”. Acesse:
http://portal.cfm.org.br/images/Recomendacoes/4_2014.pdf

“Esse é um movimento importante de resgate deste grave problema que afeta a sociedade brasileira, notadamente a mais carente. Pedimos aos médicos para que fiquem atentos, principalmente os da área de Pediatria, pois é cada vez maior o número de crianças desaparecidas”, alerta o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima.

Fontes: CFM e CRM-ES

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