Nos últimos cinco anos (2013 a 2017), o CRM-ES realizou 2.253 fiscalizações em unidades de saúde pública e privada de todo o Estado, 72,37% a mais que nos cinco anos anteriores (2008 a 2012), quando foram feitas 1.307 fiscalizações. Proporcional ao aumento da fiscalização é a constatação dos problemas absurdos encontrados nas unidades de saúde pública, como a falta de medicamentos, equipamentos e até material de higiene.

Os dados foram apresentados nesta terça-feira (3 de julho) pelo presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, acompanhado de conselheiros federais, e do presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), Carlos Magno Pretti Dalapicola, em coletiva à imprensa.

Para Carlos Vital, a ausência de equipamentos chega a casos graves, como a falta de desfibrilador com monitor, cânulas naso ou orofaríngeas e tubos endotraqueais, oxigênio com máscara aplicadora e umidificador, ressuscitador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara, sondas para aspiração e aspirador de secreções.

“São questões extremamente graves. A fiscalização do CRM-ES vem detectando esses problemas e denunciando às autoridades competentes há anos”, ressalta o presidente do CRM-ES, Carlos Magno Pretti Dalapicola.

Outro dado impressionante, de acordo com informações apuradas pelo CRM-ES e CFM, é o da fila de espera para cirurgias eletivas nos hospitais públicos do Estado, que alcançam inacreditáveis 904 mil casos.

Fiscalizações do CRM-ES

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Itens básicos de estrutura física nos estabelecimentos públicos ambulatório, centro de saúde, posto/estratégia – saúde da família e unidade básica de saúde no período de 01/2014 a 06/2018.

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