No dia 25 de maio, data em que é celebrado o Dia Internacional da Criança Desaparecida, o CRM-ES participou da mobilização organizada pelo Conselho Federal em prol das crianças desaparecidas. Representantes deste Regional visitaram os médicos que atendem no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória; no Hospital Infantil Francisco de Assis, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim; no Hospital e Maternidade Sílvio Avidos, em Colatina; e no Hospital Geral de Linhares e os orientaram sobre a Caravana em prol das crianças desaparecidas.

A orientação passada aos profissionais foi para que o assunto “criança desaparecida” seja inserido nas consultas. Para isso, folders foram distribuídos com informações voltadas para o público em geral. Além disso, os médicos foram orientados a observar semelhanças das crianças com os pais, sinais de agressão, comportamento da criança com a família, entre outros fatores que possam levantar suspeita quanto à possibilidade de se tratar de uma criança desaparecida.

As recomendações são:

  • Análise das atitudes da criança. Observar como ela se comporta com o acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada.
  • Observação da existência de marcas físicas, como cortes, hematomas e outros sinais de violência ou abusos.
  • Exigência da documentação do acompanhante. A criança deve estar acompanhada dos pais, avós, irmãos ou parentes próximos. Caso contrário, deve-se perguntar se o acompanhante tem autorização, por escrito, para acompanhá-la.
  • Conhecimento dos antecedentes da criança. Desconfiar se o acompanhante fornecer informações desencontradas, contraditórias ou não souber responder as perguntas básicas sobre características comportamentais e relações sociais da criança.
  • Comunicar às autoridades competentes os casos suspeitos.

Por ano, estima-se que 50 mil crianças somem no país e cerca de 250 mil ainda não foram solucionados. No mundo esse número chega a 25 milhões. “Os Conselhos enaltecem o grave situação que afeta a sociedade brasileira, notadamente a parcela mais carente. Queremos pedir aos médicos para que fiquem atentos, principalmente os da área de Pediatria, pois é cada vez maior o número de casos”, alertou o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima.

O assunto também foi tema de audiência pública no Senado Federal, na terça-feira, dia 26, no Plenário n.º 2, Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II. A audiência foi solicitada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), por sugestão do CFM.

Youtube Instagram Facebook
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.