Pela primeira vez, o País tem um Código de Ética do Estudante de Medicina. O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou, no início da segunda quinzena de agosto, a primeira edição do documento, que aborda temas como organização de trotes, respeito ao sigilo médico e ao paciente, uso ético de cadáveres e combate ao assédio moral. A elaboração teve a participação de alunos e de profissionais da área.

Em setembro, as mais de 320 escolas de Medicina em atividade no País começaram a receber o Código de Ética do Estudante de Medicina, que começou a ser elaborado há dois anos. O Código também estará acessível no site do CFM.

“O documento existe em alguns países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, e alguns conselhos de Medicina tinham, como São Paulo, Paraíba e Rondônia. Vimos essa lacuna e os próprios estudantes se colocaram à disposição para elaborar o código”, explica Leonardo Sérvio Luz, coordenador adjunto da Comissão Nacional de Elaboração do código e conselheiro do CFM. Ele afirma que o objetivo não é punir o aluno, mas oferecer informações aos profissionais em formação. “O código já conversa com o Código de Ética Médica, traz conceitos de mídia social e preocupação com o sigilo.” Entre os pontos abordados está a questão dos trotes violentos.

“A intenção é nortear as faculdades nas questões com o novo aluno. Estamos atentos às mudanças que o mundo tem vivido, às tecnologias e às relações entre médico e paciente”, diz Luz.

O sigilo médico também é citado, assim como o respeito ao paciente, que deve ser tratado com empatia, e o cuidado durante o atendimento – e até com o uso de cadáveres.

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