A mais recente denúncia de superlotação no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, também conhecido como Novo São Lucas, traz à discussão uma questão antiga que vem sendo alertada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-ES): a necessidade de investimento em todo o sistema de saúde pública, o que inclui a rede primária, além da hospitalar.

O presidente do CRM-ES, Celso Murad, em entrevista ao jornal A Gazeta, publicada hoje (15/01) ressalta que o problema da superlotação ocorre com frequência nos hospitais do Estado, o que representa uma grave situação, mas “sem investimento em toda a rede de saúde o problema não será resolvido”.

Segundo Murad, o paciente opta a ir direto ao hospital porque na rede básica seu problema acaba não sendo resolvido. Ele é encaminhado ao especialista e a espera por essa nova consulta pode demorar meses, o que agrava o seu quadro clínico de saúde.

Plano de carreira

Outra questão abordada por Murad é o plano de carreira para o médico. Segundo ele, “os problemas nas unidades básicas só serão resolvidos quando o médico tiver um plano de carreira, dedicação exclusiva e boa estrutura para atender o paciente”. Somente assim o médico se sentirá estimulado a trabalhar na rede pública e, dessa forma, as unidades de saúde terão profissionais em número suficiente para prestar atendimento.

A entrevista completa pode ser lida nas páginas 3 a 5, do jornal A Gazeta, de hoje (15/01/2019).

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