A conselheira do CRM-ES, Dra. Marta Helena Zortea Pinheiro Cunha, foi uma das palestrantes do Seminário sobre Segurança do Paciente, promovido pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp). O evento, que teve participação da Comissão Estadual de Segurança do Paciente, foi realizado na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

O tema em debate foi a Segurança do Paciente e Qualidade na Assistência à Saúde. O Seminário marcou o lançamento da Campanha “Aja agora para um parto seguro e respeitoso”, no dia 17 de setembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Segurança do Paciente. O deputado estadual Fabrício Gandini foi um dos proponentes do evento. 

A Dra. Marta Zortea ministrou a palestra ” O papel do profissional de Saúde e a segurança do paciente”. Segundo a conselheira do CRM-ES, é essencial a responsabilização de cada membro da equipe hospitalar, em todos os níveis de hierarquização. “Da cultura do saber, da internalização do conhecimento e da atitude e a consciência de fazer tudo pelo paciente, da forma mais eficaz e eficiente possível, de forma segura e respeitosa, minimizando qualquer efeito lesivo ou danoso ao paciente.”

Ela ressaltou também a necessidade de uma constante reavaliação do processo de trabalho, da gestão de riscos e governança nesses casos, e destacou que para além dos profissionais, há de se ter políticas públicas de saúde.

“É necessário proporcionar recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança. Isso passa pela questão da gestão das políticas de saúde pública. Tem de se trabalhar a gestão para que esses recursos venham para os profissionais e para os(as) pacientes”, disse a Dra. Marta Zortea.

Participaram do evento, na Ales, profissionais da saúde e pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Entre eles, a representante da Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), Flávia Batista Portugal. Segundo ela, cerca de 830 mulheres morrem por dia de causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao parto. E, em média, 6,7 mil recém-nascidos morrem diariamente.

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