Em defesa da saúde pública, privada e suplementar – esta última exercida por meio da gestão de planos de saúde –, a classe médica, mais uma vez, levanta a voz para pedir RESPEITO.

O que deveria ser fundamental passou a ser secundário por parte da grande maioria dos gestores da área de saúde com a classe médica. Dois bons exemplos são as condições de trabalho e a baixa valorização do profissional, o que reflete diretamente na população, que encontra unidades de saúde pública em péssimas condições e, na rede suplementar, se depara com a falta de profissionais.

Para que haja qualidade nos serviços é necessário existir equilíbrio entre o crescente lucro das operadoras de saúde e a insuficiente contrapartida em termos de valorização do trabalho médico.

O movimento médico brasileiro tem buscado incessantemente o diálogo com os gestores, mas os avanços vêm se mostrando insatisfatórios. No caso da saúde suplementar, as reivindicações pedem contratualização com especificação dos índices de correção dos valores remunerativos, data base anual para renovação  dos contratos e reposição da defasagem dos valores contidos na CBHPM, fim da intervenção antiética das operadoras na autonomia profissional e a readequação da rede credenciada para que seja garantido o acesso pleno e digno dos pacientes à assistência contratada. 

Caso seja mantida a permanente recusa por parte das operadoras frente às nossas reivindicações, as entidades médicas passarão a considerar prejudicial à categoria a prestação de serviços a quem não reconhece os seus direitos.

Na esfera pública, pedimos mais recursos para o setor, com reajuste imediato da Tabela SUS e a aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular Saúde+10, que pede a vinculação de 10% da receita bruta da União à saúde (PLP 321/2013). Também é reivindicada a criação de uma carreira pública e a desprecarização do trabalho médico.

Queremos a realização de concurso público com salário adequado; plano de cargos, carreira e vencimentos; melhores condições de trabalho e atendimento adequado para a população. 

Dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a categoria médica, mais uma vez, pede RESPEITO com a assistência médica e com os profissionais da saúde. Para marcar a data, às 18h30min, no auditório do CRM-ES, será realizada uma assembleia de mobilização e de repúdio contra o desrespeito sofrido pela classe médica.

CRM-ES  Simes  Ames

 

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